Meu nome é Fábio Couto Lírio, sou autista leve diagnosticado aos vinte anos de idade e portador de epilepsia desde criança, após uma convulsão por febre alta aos nove meses, minha primeira crise epiléptica foi aos dez meses fazendo com que eu passasse a tomar remédio controlado diariamente. Fui alfabetizado aos sete anos de idade e, quando estava ainda no maternal, passei por uma psicóloga que diagnosticou que eu tinha quadro de rebaixamento intelectual e foi sugerido na época pela psicóloga que eu frequentasse uma escola especial. Mas, como não me adaptei, permaneci durante apenas 6 meses e fui transferido para a escola comum. Na escola comum sempre fui aquele aluno quieto que tinha poucos amigos, eu ficava mais na minha, não conseguia me enturmar por iniciativa própria com os outros alunos igual muitos fazem chegando a formar esses grupinhos com as mesmas pessoas como vemos diariamente nas escolas sendo que alguns até me acolhiam e se ofereciam para serem meus amigos mais a iniciativa era sempre dos outros alunos, trabalho em grupo então nem se fala, eu não conseguia chegar e perguntar para o grupo se eu podia fazer o trabalho com eles, com isso eu esperava sempre algum grupo me chamar para fazer o trabalho com eles ou o professor determinar com quem eu iria fazer o trabalho e eu ativo no qual falava quando eu queria dar algum posicionamento ou tirar alguma dúvida.
Na minha infância eu era uma criança diferente das outras, pois enquanto as outras crianças brincavam entre si eu me isolava em um canto e brincava sozinho, observando elas brincarem.

Na minha faculdade no qual interrompi eu era aquele aluno que se expressava durante a aula, tirava as dúvidas, tinha poucos amigos pois nunca fiz parte desses grupinhos que tem sempre as mesmas pessoas e que fazem coisas como beber em bar ou ir na balada são coisas que nunca me agradaram e trabalho em grupo eu tinha o grupo no qual eu sempre fazia os trabalhos, ou seja, eu tinha o pessoal que eu conversava mais era bem diferente desses grupinhos onde o pessoal forma aquelas rodinhas para ficar conversando o tempo toda, senta próximo um do outro e assim por diante. Durante toda a minha infância, minha adolescência até minha fase adulta eu sentia que eu era diferente das outras pessoas porque eu via todo mundo lá rodeado de amigos e eu não conseguia me enturmar, como sempre fui caseiro então cresci sendo aquela pessoa digamos assim mais isolada, eu ficava procurando respostas sobre o porquê eu era daquele jeito e eu achava que somente eu era daquele jeito. Meus pais achavam que era uma característica minha e que eu tinha que mudar.
Minha vida mudou depois que meus pais decidiram me levar a uma psiquiatra que solicitou uma avaliação para testar minha capacidade intelectual devido minhas dificuldades de adaptação e desenvolvimento social, e após passar por uma fonoaudióloga que já percebia que eu apresentava um comportamento diferente solicitou que fosse feita uma avaliação neuropsicológica, foi aí que veio a resposta em relação ao porquê sempre apresentei um comportamento diferente e após a avaliação com a neuropsicóloga veio o meu diagnóstico de autismo leve, a partir daí vieram as respostas para muitas perguntas e isso foi um alívio gigantesco para mim. O autismo nunca me impediu de trabalhar, ter um celular com uma linha no meu nome, ter uma conta bancária, ter um cartão de crédito e de ir em qualquer lugar sozinho mesmo tendo que pegar ônibus e metrô dependendo de onde seja.
Possuo superior incompleto em Administração, antigamente eu era idiota útil pois apesar de não propagar a ideia, eu acreditava nas mentiras que são ensinadas nas escolas pelos professores comunistas assim como pelos livros didáticos principalmente em relação à história do Brasil, nas mentiras que são propagadas pelas novelas e em programas com convidados no qual são abordados determinados assuntos e nas mentiras propagadas pela imprensa. A mudança começou alguns dias depois de me deparar com o vídeo sobre o caderno de teses do PT, depois de assistir um vídeo falando sobre como ocorre a doutrinação nas escolas no qual foi nesse vídeo que conheci o Paulo Freire comecei a ouvir bastante sobre Gramsci, sobre Paulo Freire, sobre doutrinação  nas escolas e nas universidades, sobre marxismo cultural, sobre gramscismo e assim por diante. Desde então passei a me interessar e estudar a fundo assuntos relacionados à hegemonia comunista e a falar sobre eles, assuntos envolvendo Gramsci, marxismo cultural, doutrinação nas escolas e nas universidades, etc.
Meu compromisso é com a verdade, falo com base em fatos e todo meu conhecimento nestes assuntos se formou após eu ouvir grandes intelectuais que abordam esses assuntos, assistir documentários, assistir vídeos feitos por pessoas em geral que estudaram a fundo esses assuntos, analisar livros e ler textos falando sobre esses assuntos. Não estou preocupado se as coisas que eu falo vão agradar ou não, pois falo aquilo que tem que ser falado, e como um lobo solitário que sou me recuso a fazer parte de grupo, fazer parte de qualquer movimento coletivista e ter pensamento de manada, pois o importante é aquilo que eu defendo. Escrevi o livro "O Brasil e a Hegemonia Comunista" com objetivo de expor todo o meu conhecimento adquirido durante anos e colocar para fora tudo aquilo que estava dentro de mim.